quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Mercado dos Sabores 2011

d. e j., agraciadas com uma oferta de um passatempo, foram à descoberta do Mercado dos Sabores. Foi a 2ª edição de um evento promovido pela cadeia de distribuição Continente, que decorreu no Pavilhão Atlântico de 23 a 25 de setembro de 2011.

O espaço
O Pavilhão Atlântico é uma sala magnífica. Mas para concertos e eventos que o preencham se não na totalidade, quase. Porque um evento num Pavilhão Atlântico semi vazio é um pouco intimidante. Tendo em conta o tipo de evento, em que não são sequer utilizadas as bancadas, pensamos que o Continente poderia ter utilizado um espaço menos magnífico que o Pavilhão Atlântico. Qualquer pavilhão da FIL ou do CCL servia muito melhor o propósito (evitando a sensação de muito espaço para pouco conteúdo).

O Mercado dos Sabores pretende reunir produtores locais/regionais de produtos típicos portugueses, com o objectivo de os divulgar e promover. São portanto várias banquinhas, divididas por regiões, onde se podem encontrar enchidos, vinhos, queijos, pão, fruta, carne, etc. etc. Existia, ainda, ao fundo do recinto um espaço Popota (que não visitámos) e um outro que promovia os produtos de marca própria do Continente.
Ao centro, uma cozinha/palco onde se realizaram os Show Cookings.

No entanto, a sensação que se tem depois de se andar um pouco pelo recinto é de estar dentro de um qualquer supermercado Continente numa feira de promotoras e degustações. E algumas das promotoras nem são muito simpáticas e ficam a olhar para nós de lado quando ousamos degustar seja o que for.

Não tivemos oportunidade de experimentar a secção dos vinhos, mas ouvimos dizer que é um dos pontos que de facto, vale a pena.

As actividades
Sem dúvida, aquilo que torna este evento interessante, são so Show Cookings, que preencheram o evento ao longo dos 3 dias, com a presença de 5 grandes chefs portugueses, cada um responsável por uma região portuguesa:
  • Chef Hélio Loureiro (Minho, Douro e Beira Litoral)
  • Chef Henrique Sá Pessoa (Madeira e Açores)
  • Chef Justa Nobre (Trás-os-Montes e Beira Interior)
  • Chef Luís Baena (Alentejo e Algarve) 
  • Chef Miguel Castro e Silva (Estremadura e Ribatejo)
No dia 23, tivemos a sorte de assistir ao Show Cooking de Henrique Sá Pessoa, que nos brindou com três pratos que, infelizmente, não chegaram até nós para degustação, tantas eram as pessoas em redor das promotoras que distribuíram as amostras.

O primeiro, um "pequeno almoço diferente", constituído por um pão redondo (um bagel, creio eu), aberto ao meio e colocado num prato, com umas rodelas de tomate maduro numa das fatias, um ovo escalfado e regado a molho béchamel (feito ali no momento, em 5 minutos, que inveja!).
O segundo, um risotto de espargos e queijo da ilha, que deu para perceber o imenso tempo que um risotto demora a fazer para que fique em condições (o truque, diz o Chef, é acrescentar sempre um puré ao risotto. Neste caso foi puré de espinafres).
O terceiro, uma salada fria de macarrão riscado, rúcula, queijo da ilha e courgettes salteadas com tomate seco. Muito prático de fazer e com óptimo ar!

Para o próximo ano, se o evento voltar a acontecer... Bom, se houverem bilhetes de borla, novamente, poderemos ponderar voltar, mas tentaremos apontar bem aos dias de Show Cooking e tentar aproveitar as provas de vinhos, para garantirmos que vale a pena a deslocação.

data da visita: 23.set.2011
entrada: 3 € (mas havia várias ofertas)

Mercado de Sabores 2011
Pavilhão Atlântico, Lisboa

domingo, 18 de setembro de 2011

A Cave | Alentejo Profundo I

Mais típico não há...

As noites de sexta-feira de Viana do Alentejo são a antítese da nossa vida citadina, ou seja, pacatas e sem muitas opções de lazer/diversão. Para quem necessita de um pequeno escape do caos da cidade, garanto que esta pacata vila alentejana é o sítio ideal. Se o descanso inclui não cozinhar, alerto que as opções disponíveis são escassas, mas o restaurante A Cave está entre elas.

A Cave é o típico restaurante de qualquer cidade, ou vila deste país. Televisão ligada, toalha de papel, mesas e cafés banais, decoração claramente associada a aspectos tradicionais da vida alentejana e como 99% dos restaurantes e cafés desta região, o letreiro tem a presença da Delta Cafés. Para concluir, o serviço é simpático e atencioso q.b, sendo o preço acessível para as depauperadas carteiras portuguesas.

O que raio tem então A Cave? Qual o motivo para se escrever um post sobre este restaurante? A resposta é simples: a tradição da cozinha alentejana. Bem sei que tiveram ideias de confeccionarem cozinha madeirense (ver vídeo aqui), mas tal não deve ter resultado, pois nem sombra de peixe-espada branco, espetadas em pau de loureiro, milho frito ou bolo do caco. O forte deste restaurante são os Secretos/Plumas de Porco Preto, Migas e o Ensopado de Borrego, ou seja, pratos tipicamente alentejanos. Como só lá fui uma vez, vou limitar-me a descrever dois pratos, o que eu comi e o de quem me acompanhava (ou vice-versa se preferirem).

Plumas de Porco Preto - passemos ao essencial e esqueçamos o acompanhamento (arroz e batatas fritas), pois esta carne é de muito boa qualidade e quando bem confeccionada é um autêntico manjar. Bem grelhadas e temperadas, estas Plumas mantinham a textura e consistência próprias da carne de Porco Preto, i.e., mais suculentos e com um sabor mais apurado que a carne de porco "normal" que habitualmente consumimos.

Ensopado de Borrego - só o pormenor da loiça de barro (uma espécie de panela) em que o Ensopado de Borrego foi servido, já diz tudo sobre o cuidado que tiveram com este prato. A água do ensopado ainda vinha a ferver e emanava um cheiro fortíssimo a hortelã. Tive receio que a hortelã desse cabo do borrego, mas os meus medos foram infundados. A carne tinha um leve aroma a hortelã, mas o sabor próprio do borrego permaneceu intacto. O caldo do borrego e das batatas que o acompanhavam tinham um sabor a hortelã, o que para mim até foi bom, pois eu não gosto de batatas. Por fim, a quantidade foi suficiente para repetir duas vezes.

Sobremesa - A falha deste restaurante... Não é que eu ache a doçaria alentejana a melhor do país, mas um restaurante típico não ter uma Sericaia, ou uma Encharcada não faz sentido. Para quem gosta de chocolate, aconselho a mousse da casa, pois sendo uma sobremesa que varia imenso de restaurante para restaurante, a d' A Cave é de boa qualidade.

Vinho - meia garrafa de Vidigueira Tinto (um vinho da zona de Viana/Alvito/Cuba), colheita de 2009, serviu perfeitamente para acompanhar o Ensopado de Borrego. Não surpreendeu, não é um néctar dos Deuses, mas sabe bem e acomoda o Ensopado de Borrego no estômago. A relação qualidade/preço é imbatível.

Antes de terminar, gostaria de fazer uma menção honrosa ao couvert servido neste restaurante. Azeitonas verdes óptimas e um daqueles pequenos queijos curados de ovelha e cabra, que são de comer e chorar por mais. Sendo Portugal um país com excelentes queijos, mesmo assim acho incrível como por vezes ainda conseguimos encontrar estas surpresas, em restaurantes fora do mainstream dos guias da restauração.

Por fim e em jeito de resumo, A Cave é uma boa opção para quem está em Viana do Alentejo. Pratos tradicionais alentejanos, bem confeccionados e a bom preço. Existindo outras opções em Viana do Alentejo, acredito que este seja o restaurante com melhor relação qualidade/preço, porém num raio de 20 kms, Cuba e Alvito (para não falar em Évora) outros têm uma palavra a dizer...

data da visita: 09.set.2011
preço por pessoa: 12 €

A Cave
Loteamento do Mafouro, 7090-220, Horta Fonte Figueira
Viana do Alentejo
T.: +351 266 953 290

terça-feira, 13 de setembro de 2011

MEZZOgiorno

E se estivessem numa boa noite de verão com amigos estrangeiros e eles perguntassem por um restaurante ali na zona (Chiado) onde se pudesse comer outdoors?

Claro que o primeiro pensamento que tive foi: O MEZZOgiorno! Já lá fui algumas vezes, a comida e o serviço é aceitável.

A esplanada do MEZZOgiorno é muito apelativa, um pátio interior no coração da cidade, que partilha o espaço com a esplanada do Fábulas (um café muito giro com um conceito muito interessante), portanto era previsível uma boa experiência.

Ao chegarmos, como não tínhamos mesa reservada, fomos informados pelo empregado que teríamos de aguardar cerca de vinte minutos para nos poder sentar. O que é normal acontecer, quando se visita um restaurante “popular” numa prime location e com preços acessíveis. O que me surpreendeu foi a falta de atenção por parte dos empregados enquanto esperávamos, nomeadamente, o facto de nem sequer perguntarem se estávamos interessados em pedir alguma bebida ou entrada enquanto não tínhamos mesa.

Passados cerca de vinte minutos, conseguimos a mesa e, entre massas e pizzas, todos fizemos os pedidos para o jantar. Quando foram servidas as refeições, todos obtiveram os seus pratos, à excepção de uma massa que não veio (e o tempo que demoraram para preparar as refeições, foi o suficiente para preparar todos os pratos), o que deixou no ar a sensação de um dos pratos não ter sido pedido na cozinha, ou se ter perdido pelo caminho… Quando já íamos a meio da refeição, chegou finalmente o prato desaparecido, com muitos pedidos de desculpas pelos empregados e com uma piada barata do tipo “fez bem em esperar porque este é de facto o melhor prato da casa”, que não compensa em nada o tempo de espera.

Focando no meu prato: Eu pedi uma pizza bastante simples: Molho de tomate, queijo, salami e um dos meus ingredientes favoritos: cogumelos.

A massa da pizza estava “OK”, (não é “pão de ló”, nem é uma massa extra fina), quanto aos ingredientes o queijo e o salami davam cor e sabor à pizza, mas os cogumelos eram quase inexistentes! Na verdade a pizza tinha sete pedaços de cogumelo (que era pequeno e estava bem laminado), o que tornava a situação ridícula. Como gosto muito de cogumelos não podia deixar passar esta situação em branco, pelo que, pedi a atenção do empregado para o facto da pizza apenas ter sete pedaços de cogumelos. A resposta que obtive foi também uma surpresa: “as pizzas no MEZZOgiorno são feitas desta forma, por isso se quiser mais cogumelos na pizza terá que pedir extra cogumelos e será cobrado como ingrediente extra”.

Não pedi cogumelos extra, limitei-me a saborear os pequenos sete pedaços de cogumelo que supostamente, são a quantidade ideal no entender do cozinheiro. Não sou apreciador de verdadeiros mercados nas pizzas, mas quando se indica determinado ingrediente no menu como estando presente num prato, espero conseguir saboreá-lo devidamente e não somente ter uma pequena amostra. Ainda se estivéssemos a falar de trufas? Mas eram cogumelos!

Quanto ao final da refeição, não pedimos sobremesa, até porque por essa altura já não tínhamos nenhum interesse em ficar mais tempo no restaurante, quer pelo fraco serviço obtido quer pela comida.

Moral da história, não tivemos uma experiência positiva e excluí o MEZZOgiorno da minha lista de restaurantes, o que é uma pena, porque este espaço tem potencial para muito mais!

data da visita: 04.ago.2011
preço por pessoa: 15€

MEZZOgiorno
Rua Garret, 19, Lisboa
T.: +351 213 421 500
http://www.pizzeriamezzogiorno.com/

domingo, 11 de setembro de 2011

Clube de Vela

"Uma refeição ria adentro..."

Se me é permitido, acrescento que a refeição no Restaurante Clube de Vela, normalmente é excelente.

Este espaço, é certamente um dos melhores e mais agradáveis restaurantes de peixe e marisco do distrito de Aveiro, porém não me recordo de o ver no guia Michelin (ok, já sabemos que tipo de estabelecimentos constam neste famoso guia...), ou noutros guias nacionais. Por exemplo, no guia "Boa Cama, Boa Mesa 2011" do Expresso/Escape, o Clube de Vela teimosamente não aparece... Em parte, a ausência de uma comunicação consistente e coerente sobre o que o Clube de Vela pretende ser enquanto restaurante, pode justificar esta situação. Não adianta ter um restaurante localizado à beira Ria de Aveiro, com uma fachada típica da zona (casas às riscas) e uma decoração tradicional, porém ao mesmo tempo utilizarem-se toalhas de papel. É uma mensagem contraditória que o restaurante transmite e que os críticos profissionais não deixam passar. Outros problemas de comunicação têm de ser resolvidos, tais como, a inexistência de um site em condições, ou um perfil no facebook que serve apenas para jogos online.

(foto daqui)

Feita esta crítica, que eu espero que seja interpretada como construtiva, pois o restaurante é mesmo muito bom, passemos ao que realmente importa: a qualidade das refeições e do serviço prestado.

Atendimento
Uma combinação muito agradável da hospitalidade e bonomia local, com profissionalismo à prova de erros. Já fui a este restaurante em fins-de-semana soalheiros e mesmo com o espaço "à pinha", o serviço foi rápido e eficaz, nunca se tendo verificado qualquer pressa ou esquecimento dos pedidos por parte dos empregados. A natural simpatia dos empregados, vem sempre acompanhada de uma atitude pró-activa em servir bem os clientes, com dicas simples, como "este vinho acompanha melhor este prato", ou o "carapau não nos saiu muito fresco hoje na lota". Atenção que nem sempre o vinho sugerido era o mais caro, ou com maior margem para o restaurante, foi simplesmente saber servir bem. A apresentação dos pratos de peixe é simples, pois os acompanhamentos não requerem grandes cuidados. Uma boa batata cozida (para quem gosta), feijão verde e cenoura, sempre com ar de que foram colhidos há instantes, sendo a sua disposição no prato igualmente simples. Complicar para quê?

Descrevo algumas das refeições servidas no Clube de Vela...

Amêijoas à Bulhão Pato
Ok, neste restaurante eu sou um pouco limitado no que diz respeito às entradas, pois como sempre Amêijoas à Bulhão Pato. Simplesmente adoro esta entrada. Não há muito a dizer, ameijoas brancas sempre frescas, bem confeccionadas e servidas em doses consideráveis. Vale bem a pena o preço que se paga por esta entrada, principalmente se a mesma for partilhada por duas ou mais pessoas.

Peixe Grelhado - Robalo ou Peixe Espada Preto
Os pratos de peixe servidos neste restaurante têm como apanágio servirem sempre peixes grandes e frescos. Os robalos são pescados, não criados em tanques. O peixe espada preto, para quem gosta de postas da barriga, pode estar descansado. Nem todos gostam de comer estas postas mais gordas, mas para quem gosta, aconselho-as vivamente. Outro aspecto importante consiste na inexistência de crostas de escamas carbonizadas, há quem as aprecie, mas eu não, pois sabem apenas a queimado.

Arroz de Marisco/Tamboril - É um arroz a sério. Boa quantidade e variedade de marisco, sempre fresco e no caso das gambas, com um tamanho bastante considerável, não ficando muito atrás dos lagostins disponíveis. O tempero é bom, pois respeita o sabor do marisco, não está cheio de pimenta, ou sal, conforme é moda em alguns estabelecimentos. Uma dose para duas pessoas, dá para três, quase quatro dependendo daquilo que os convivas comerem.O arroz de tamboril não difere muito do de marisco, porém inclui uma ou duas gambas e muito tamboril. O tamboril é fresco, "rijinho", do melhor que pode existir.

Espetada de Gambas/Lulas - são dois pratos diferentes, porém semelhantes. As espetadas são grelhadas no carvão e excelentemente acompanhadas de pimentos, tomates e cebola. As espetadas são por vezes duas em tamanho médio, ou mais normalmente, uma espetada gigante. Acreditem que a visão deste prato é de pura gula...

Enguias Fritas - apenas provei este prato uma vez e não sendo grande apreciador de fritos, aconselho-o para quem gosta de enguias. Ficam tão rijas, que se podem comem à mão, como batatas fritas. Quem aprecia este prato diz que são enguias a sério.

Sardinha Assada - que raio de restaurante tradicional de peixe não tem sardinhas? Aos apreciadores deste peixe (que não é certamente o meu caso), podem ficar descansados, pois o peixe está lá, fresco e gordinho e com aquele cheiro nauseabundo típico. A minha mãe gaba muito as sardinhas deste restaurante.

Linguado Grelhado - não incluí este peixe na descrição anterior, pois tenho uma relação complicada com este espécime. Peixe é normalmente um prato um pouco mais caro, ok. O que não compreendo é o preço absurdo que se paga por um linguado, quando na minha opinião há outros peixes muito melhores (robalo, tamboril, cherne, peixe-espada, pescada e até o carapau!!!!!) e pior, supostamente é comido com molho de manteiga, nós que somos um país de azeite... Faço referência a este prato, pois o meu gosto não é exemplo para os outros e há quem goste e muito deste peixe.

Ovos Moles e Derivados - para sobremesa e para quem não é de Aveiro, não vale a pena inventar. Ovos "bombas calóricas" Moles, Fios de Ovos e Encharcada são talvez os melhores representantes da doçaria regional, sendo que este último nunca provei neste estabelecimento, pois acho o doce em si muito enjoativo. Como é um doce típico da zona, fica a recomendação para quem nunca o provou.

Vinhos - Curiosamente, o Alvarinho foi o vinho que sempre acompanhou as minhas refeições neste restaurante. É uma escolha talvez um pouco limitada, especialmente quando a carta de verdes e brancos (maduros) é relativamente extensa, mas este vinho é bom, fresco e acessível, para além de ser muito refrescante. Relativamente à carta de vinhos, de acordo com o Escape.pt, este restaurante disponibiliza mais de cem referências, por isso a minha sugestão neste aspecto pode ser mesmo muito limitada.

Preço - Das diferentes vezes que fui a este restaurante, apenas por duas ocasiões desembolsei o dinheiro para a "dolorosa", sendo que nessas vezes não bebi vinho, pois ia a conduzir, quem me acompanhava não bebia e os brancos com garrafas pequenas não me convenceram. Assim, o valor das refeições ficou pelos 15-20€. Reforço que não houve vinho, as ameijoas foram divididas e eu não comi sobremesa, o que contribuiu para que o preço por pessoa fosse menor.

Considerações Finais - Como foi descrito, este restaurante tem falhas básicas de comunicação, porém nada que afecte o essencial do que deve ser um bom restaurante. Apenas não lhe permite ter o destaque a que naturalmente teria direito. Talvez não precise, pois num fim-de-semana de sol, é normal estar cheio, o que significa que a fama local é sustentável, pois é assegurada pelo serviço prestado. Óptimo espaço para se ir almoçar com a família num fim-de-semana, ou num dia de semana, quando se está de férias, perfeito para um almoço a dois...

data da visita: várias
preço por pessoa: 15 € - 25 €

Restaurante Clube de Vela
Avenida José Estêvão, Costa Nova
Gafanha da Encarnação

área do restaurante no site do Clube de Vela da Costa Nova: