sexta-feira, 22 de julho de 2011

A hora da refeição é sagrada...

Esta é uma frase que traduz algo transversal a todas as culturas, o prazer de comer e o convívio à hora da refeição. Enquanto povo latino, os portugueses são fiéis a estas ideias e ainda bem. É um hábito nacional dizermos “a minha mãe cozinha muito bem” e “ao pé da minha casa há um senhor que faz cá uns petiscos”.

Não pretendemos escrever sobre a comida feita pelas nossas mães, no entanto, em relação aos “petiscos” que por aí se vendem, yes we can e é o que iremos fazer, pois este é o objectivo “do chefe ao chef”.

Portugal é um país onde (facilmente) se come bem e a preços acessíveis, basta estarmos atentos à quantidade de tascas, cafés e restaurantes de diferentes qualidades e preços que existem nas nossas cidades e compararmos a nossa realidade com a de outros países. Além disso, nos últimos anos, surgiu uma nova geração de chefs portugueses, mais cosmopolitas e com experiência internacional, que têm contribuído para o enriquecimento da nossa cozinha.

Por querermos ser abrangentes (nem elitistas, nem simplórios, apenas abrangentes) e pelo prazer que temos numa boa refeição, criámos o “do chefe ao chef”, um espaço onde iremos partilhar as nossas experiências e opiniões sobre os restaurantes que conhecemos, desde o mais típico e humilde tasco de Lisboa, até ao mais recente estrela Michelin da cidade.

Seremos clientes dispostos a partilhar as suas opiniões e experiências, sejam estas boas ou más.

Escreveremos sobre qualquer tipo de cozinha (portuguesa, italiana, japonesa, indiana, brasileira, fusão, vegetariana, nouvelle cousine, ou outras – e sim, até fast food) e restaurante, em qualquer cidade de Portugal e arredores.

Escreveremos sobre qualquer tipo de serviço, desde o mais formal até ao mais simpático e bonacheirão “ó amigo, os tremoços são de borla”... o que nos interessa e o que nos importa é o valor que os restaurantes dão aos seus clientes.

Escreveremos sobre qualquer tipo de preço, acessível ou não a todas as bolsas, mas, principalmente, tendo em consideração quem valoriza o preço a pagar por uma boa refeição - seja qual for o seu custo.

Não seremos críticos destrutivos e muito menos aduladores de chefs e não pretendemos fazer concorrência a sites profissionais ou blogs semelhantes.

A nossa oferta é apenas a opinião honesta e desinteressada de cada um dos elementos que colaboram neste blog. O único interesse que temos com o “do chefe ao chef” é o de dar a conhecer aos outros uma paixão comum: o prazer único que uma boa refeição pode proporcionar.